14 de Abril de 2025

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ESTATUTOS DA CONFRARIA DO SANTISSIMO SACRAMENTO DA FREGUESIA DA RAMELA, DO CONCELHO DA GUARDA

A adoração ao Santíssimo Sacramento é na Idade Moderna um registo muito importante dentro da Igreja Católica, no pós-Trento. As confrarias ganharam um papel crucial no culto ao Divino, dando-lhes uma notoriedade que nenhuma outra instituição tinha na Igreja.

As Confrarias regeram-se inicialmente pelas Constituições de Clemente VIII (1604) e de Paulo V (1610). No Direito Canónico passaram a reger-se pelos cânones 707-709, abrigando-se depois na rubrica geral das Associações de Fiéis. Tiveram vida difícil: a reforma temporal de 1894, a opressão nelas exercida pelas Cultuais, criadas pela República, e só disso libertas pelo Decreto n° 3856 de fevereiro de 1918. Novas orientações foram determinadas pelo Episcopado em 1937 e parece haver, em nossos dias, um movimento de renovação deste tradicional modelo de associação de fiéis.

A maior densidade de Confrarias é da invocação do Santíssimo Sacramento (ou, por vezes, em conjunto com as Almas). A veneração ao Santíssimo Sacramento alcançou no sacrário uma importância elevadíssima, pois era o lugar consagrado onde se localizava o Senhor.

 No fundo documental da Diocese da Guarda encontramos “ESTATUTOS DA CONFRARIA DO SANTISSIMO SACRAMENTO DA FREGUESIA DA RAMELA, DO CONCELHO DA GUARDA”, do ano de 1909. Com XII Capítulos e 45.º artigos, os estatutos determinam a organização, deveres e obrigações dos fiéis confrades, podendo ser consultado na íntegra no nosso repositório https://digitarq.adgrd.arquivos.pt/viewer?id=1392851

Cód. Ref.: PT/ADGRD/CIM/CSSRML/00002